segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Desculpe-me mas eu gosto mais dos prédios
Vejo dança em tamanha formosura
Enquanto néscios mutilam meus ouvidos futilmente
Os prédios calados me dizem muito mais
Parecem se sentir sozinhos e abandonados como eu, parecem querer me abraçar
Parados, ali inconformados, atraem diretamente o meu olhar sombrio
Escuros e frios vejo-me neles refletida
Dançando, fria, sozinha e calada sobre olhos que não querem ver e ouvidos que nem tentam escutar o que eu não quero dizer.

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