domingo, 5 de junho de 2011
Tento passar o maior tempo possível na minha bolha, nos meus livros, meus cafés, porque é quando eu não preciso explicar nada pra ninguém, eu não preciso conversar com ninguém. Essa coisa de ter que sorrir e conversar nunca me agradou, o silêncio sempre me pareceu encantador.Assim como as estórias que eu crio quando em minha bolha, os diálogos jamais concretizados, os momentos jamais vividos, o frio que nunca me abandona.Seria tão difícil assim entender que eu conseguiria passar dias, semanas sem sequer sair do quarto? Seria isso tão impossível de se fazer? Sim, por instantes eu tenho que afastar da bolha ou pelo menos deixá-la permeável, mas isso dificilmente vai acontecer.Logo, dou alguns passeios, faço algumas viagens, visto minha máscara de viver, uma máscara tão pesada, seria tão mais fácil carregá-la se você me ajudasse, mas você nunca vem, você não chega logo, não se entrega e não me deixa, só me confunde.Sem problemas, eu, mais que ninguém sei que o que crio não passam de contos de fadas, mas contos de fadas diferentes; são os meus contos, e eles jamais têm um final feliz.Eu aprendi a sonhar sem me machucar.
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