Creio que não há sentimento pior que o da impunidade.
Quem sou eu para lhe julgar? Quem mero mortal eu sou para ansiar te alertar? Que mãos atadas são as minhas para cogitar a possibilidade de te erguer?
Me nego todos os dias a acreditar que não há nada a ser feito.Essas crianças querem mais que os games exibidos pela tevelisão, mais que bonecas a lhes ensinar a cuidar do futuro filho.Essas crianças querem algo que vai além do que a sua tecnologia "barata" pode lhes oferecer,elas querem atenção!
Mais do que uma TV de plasma na sala elas anseiam pelo emprego dos pais, talvez até para elas mesmas.Elas querem e precisam de atenção,um amor que as pessoas ao seu redor não lhes proporcionam.
Eu sinceramente não acredito que esse destino não possa ser alterado.
De quatro em quatro anos o circo ergue sua lona e os palhaços enumerados prometem o que não vão cumprir,contudo,nada mais resta a essas famílias alimentadas única e exclusivamente pela esperança de um mundo melhor –porque ao contrário de muitos elas não enxergam só o próprio umbigo–sem informação o suficiente elas confiam cegamente nos caras pintadas e os elegem,não há como fugir.
Aquelas crianças definitivamente querem aprender a pescar e encontram o caminho mais "fácil" que me constrange ao falar.
Essas crianças sorridentes, cheias de esperança, aquelas que te arrepiam de alegria com um simples gesto, um único abraço... é impossível não haver outra forma de ajudar (na minha idade e condição financeira) que não seja com "pequenos" presentes natalinos.
Se você encontrar a fórmula mágica por favor me avise!
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
É sempre uma questão de Tempo, a culpa é sempre do Tempo.
Acreditam que o Tempo deva resolver tudo, é encarregado de todas as funções,explorado de todas as maneiras possíveis e inexplicáveis: curar, apagar, apegar, mudar, cicatrizar. E no final nosso maior desejo é simples e puramente esquecer,esquecer do Tempo e que Ele já passou.
Covardemente queremos esquecer daquele que mais nos deu chances, oportunidades, nos curou, nos cicatrizou, nos amou.
Covardemente Ele nos visita – sabe bem a hora certa – espera estarmos vulneráveis,enfraquecidos por Ele mesmo, e Ele chega.Chega como quem não quer absolutamente nada,como uma visita de inverno para tomar um chá.
Maliciosamente lhe pergunta se não se lembras do último amor – Calado,pensando já ter superado,você consente e o Tempo decide ficar mais alguns dias,perturbando a sua memória,bagunçando tudo aquilo que você imaginava ter organizado.
E você questiona, reclama que a hora nunca chega e pergunta ao Tempo se já não é a hora.Calmamente ele te responde quem o Tempo é você quem faz, você quem traz e quem leva.
Você escolhe,indiretamente,a hora em que sua cabeça vai dar voltas, que vai ficar confusa e vai querer o passado de volta.Você decide quando crescer e amadurecer, você decide quando amar ou esquecer.
O Tempo não vai embora se você não quiser, melhor dizendo,o Tempo não vai passar se você se estagnar.
E no final das contas você não vai ter do que relembrar!
Acreditam que o Tempo deva resolver tudo, é encarregado de todas as funções,explorado de todas as maneiras possíveis e inexplicáveis: curar, apagar, apegar, mudar, cicatrizar. E no final nosso maior desejo é simples e puramente esquecer,esquecer do Tempo e que Ele já passou.
Covardemente queremos esquecer daquele que mais nos deu chances, oportunidades, nos curou, nos cicatrizou, nos amou.
Covardemente Ele nos visita – sabe bem a hora certa – espera estarmos vulneráveis,enfraquecidos por Ele mesmo, e Ele chega.Chega como quem não quer absolutamente nada,como uma visita de inverno para tomar um chá.
Maliciosamente lhe pergunta se não se lembras do último amor – Calado,pensando já ter superado,você consente e o Tempo decide ficar mais alguns dias,perturbando a sua memória,bagunçando tudo aquilo que você imaginava ter organizado.
E você questiona, reclama que a hora nunca chega e pergunta ao Tempo se já não é a hora.Calmamente ele te responde quem o Tempo é você quem faz, você quem traz e quem leva.
Você escolhe,indiretamente,a hora em que sua cabeça vai dar voltas, que vai ficar confusa e vai querer o passado de volta.Você decide quando crescer e amadurecer, você decide quando amar ou esquecer.
O Tempo não vai embora se você não quiser, melhor dizendo,o Tempo não vai passar se você se estagnar.
E no final das contas você não vai ter do que relembrar!
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